Ao subir ao palco, Daryl declarou: "Slava Ukraini", expressão que significa "Glória à Ucrânia" e é lema das forças armadas e nacionalistas ucranianos
Daryl Hannah, conhecida por interpretar Elle Driver em "Kill Bill", aproveitou sua participação no Oscar para manifestar apoio à Ucrânia. A atriz apresentou a categoria de melhor edição e também foi homenageada por seu papel no clássico dirigido por Quentin Tarantino.
Ao subir ao palco, Daryl declarou: "Slava Ukraini", expressão que significa "Glória à Ucrânia" e é o lema das forças armadas e nacionalistas ucranianos. Ela também elogiou a resistência das forças ucranianas em meio ao conflito com a Rússia, sendo calorosamente aplaudida pela plateia.
Esse gesto ocorre em um momento sensível nas relações entre Estados Unidos e Ucrânia, especialmente após as negociações do presidente Donald Trump com a Rússia para encerrar a guerra, o que gerou preocupações de que a Ucrânia pudesse ser deixada de lado.
Hannah não foi a única personalidade a aderir a protestos políticos na cerimônia. Ao vencer na categoria de melhor roteiro adaptado por "Conclave", Peter Straughan subiu no palco do Teatro Dolby usando duas tarjas, nas cores amarela e azul, na lapela do paletó: clara alusão ao país do Leste Europeu.
A guerra em Gaza entre Israel e Hamas também não deixou de ser abordada. Vencedores da categoria melhor documentário por "No Other Land", os diretores YuvalAbraham e Basel Adra — israelense e palestino, respectivamente — relembraram o conflito em seu discurso, e clamaram por uma solução pacífica e permanente.
Os cineastas também criticaram a postura anti-imigracionista do presidente Donald Trump, ao afirmarem que a guarda de fronteira dos EUA está "bloqueando caminhos".