Guitarrista da banda Queen relembra os últimos dias de Freddie Mercury e comenta sobre a evolução da banda com Adam Lambert
Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 15/07/2024, às 19h45
O lendário guitarrista do Queen, Brian May, abriu seu coração em uma entrevista recente para a AXS TV, compartilhando memórias dos últimos dias de Freddie Mercury e oferecendo uma visão sobre a contínua evolução da banda.
Em 1991, o mundo da música perdeu uma de suas maiores estrelas quando Freddie Mercury, vocalista icônico do Queen, faleceu. O guitarrista relembra como a banda inicialmente não sabia como seguir em frente após essa perda devastadora.
Sempre dissemos que, se um de nós partisse, seria o fim. Então, Roger (baterista) e eu ficamos arrasados e pensamos que estava acabado, e nem queríamos falar sobre isso por um bom tempo", compartilhou May.
Durante a entrevista, ele refletiu sobre a dignidade com a qual Mercury enfrentou seus últimos dias. "Fizemos o último álbum, Made In Heaven, com as faixas que Freddie deixou para tocarmos. Tornou-se um verdadeiro trabalho de amor", disse.
O vocalista, que manteve sua batalha contra a doença em privado, nunca demonstrou fraqueza, segundo May. "Ele foi muito discreto sobre isso. Nunca o vi chorar ou se autocompadecer. Ele nunca fez isso, ele era do tipo 'vamos fazer isso, vamos continuar fazendo coisas'. Sempre foi inspirador."
Após uma pausa nos anos 90, o Queen ressurgiu no novo milênio com performances ao lado de vocalistas convidados. Desde 2011, Adam Lambert assumiu o papel de frontman da banda, trazendo uma nova energia às clássicas canções do Queen. "As músicas não são fósseis, elas estão vivas e evoluindo com Adam, o que é ótimo. Às vezes, ele me surpreende", elogiou May.
Segundo o 'Rolling Stone Brasil', o integrante da banda destacou o impacto positivo que Lambert teve na banda, apreciando a nova perspectiva que ele traz para as apresentações. "O papel de Adam na banda é fundamental. Ele sempre traz uma visão nova sobre as coisas e não tem medo de falar abertamente sobre o que deveríamos tentar."
Para Brian, a continuidade da banda é uma forma de honrar o legado de Mercury enquanto abraça novas possibilidades musicais. "Se Freddie estivesse aqui agora, estaríamos fazendo o que sempre fizemos, tenho certeza", concluiu.
*Sob supervisão;
