Segundo a Polícia Civil, os homens de 47 e 34 anos foram acusados de oferecer boas notas em troca de encontros sexuais
Na última terça-feira, 27, as denúncias realizadas por três adolescentes do Amapá chamaram atenção por sua gravidade. Acontece que, segundo o UOL, as garotas de 13, 14 e 17 anos acusaram dois de seus professores de assédio sexual.
O caso é investigado pela Polícia Civil do Amapá e, de acordo com as vítimas, os professores prometiam notas altas em troca de encontros sexuais. Nesse sentido, as “ofertas” eram feitas através de mensagens enviadas pelos homens de 47 e 34 anos.
Encaminhados para a Vara da Infância e Juventude, os professores foram indiciados por assédio sexual. Durante seu interrogatório, contudo, o homem mais velho preferiu não se manifestar sobre o caso, enquanto o mais novo negou todas as acusações.
Aos oficiais, o segundo professor afirmou que, de fato, trocou mensagens com sua aluna de 17 anos. Mas, segundo o acusado, o seu único objetivo era encontrar a jovem para lhe entregar algumas avaliações. Dessa forma, ele acredita que a garota apenas o acusou oficialmente porque pensava estar correndo o risco de ser reprovada.
O problema é que, ao não receber uma confirmação da aluna por mensagens, o professor de 34 anos deixou claro que iria reprová-la no sistema de notas da escola. No dia seguinte, inclusive, ele chegou a convocar a menina para uma prova de recuperação.
De acordo com o delegado Ruben Neves Júnior, o professor de 47 anos, por sua vez, teria convidado as duas garotas mais jovens para alguns encontros fora da escola. Nas mensagens, o homem ainda garantiu que as alunas não teriam de fazer quaisquer provas, sendo automaticamente aprovadas caso praticassem atos sexuais com ele.
Assustadas, as adolescentes teriam rejeitado a oferta dos professores e, assim, denunciaram o caso tanto para a coordenação da escola, quanto para a Polícia Civil. Agora, já finalizada a investigação policial, os professores foram indiciados pelo crime.