Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Olimpíadas de Paris

Neonazista suspeito de planejar ataques durante as Olimpíadas é preso na França

O suspeito neonazista foi detido em sua casa na região da Alsácia, leste da França, e é acusado de liderar o grupo "Divisão Ariana Francesa" no Telegram

Redação Publicado em 18/07/2024, às 12h13

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Polícia antiterrorista da França prende neonazista - Getty Images
Polícia antiterrorista da França prende neonazista - Getty Images

A polícia antiterrorista francesa prendeu um simpatizante neonazista suspeito de planejar um ataque durante o revezamento da tocha dos Jogos Olímpicos de Paris.

A prisão foi anunciada pelo ministro do Interior, Gérald Darmanin, nesta quarta-feira, 17. O suspeito foi detido em sua casa na região da Alsácia, leste da França, e é acusado de liderar o grupo "Divisão Ariana Francesa" no Telegram.

Discurso de ódio

Segundo o jornal Le Monde, o jovem de 20 anos era conhecido nas redes sociais como "Panzer", em referência aos tanques usados pelo exército alemão na Segunda Guerra Mundial.

Ele está sendo interrogado por ameaças de morte, discurso de ódio e outras postagens. A promotoria de Paris esclareceu que seus comentários não tinham como alvo específico as Olimpíadas. No entanto, Darmanin mencionou que havia intenção de intervenção durante uma etapa do revezamento da tocha.

O jornal Le Parisien informou que o jovem fez ameaças no Telegram contra a drag queen Minima Gesté, que participou do revezamento da tocha olímpica, gerando comentários homofóbicos.

Além disso, o ministro afirmou que o suspeito já havia sido sinalizado pela polícia "por ideias de extrema-direita, que podem ser chamadas de neonazistas".

Sabemos que ele tinha, a priori, o desejo de atingir alvos políticos ou pessoas com origens imigrantes", disse.

O jovem também está sendo investigado por divulgar informações pessoais que colocam pessoas em risco e compartilhar instruções para fabricação de bombas.