A companheira minimizou o teor das tatuagens e acrescentou que desconhecia munições encontradas em apartamento
A namorada do brasileiro detido após a tentativa de atacar a vice-presidente argentina Cristina Kirchnercom um revólver manifestou-se, pela primeira vez, sobre o caso; identificada como Ambar, ela concedeu uma entrevista a emissora argentina Telefe revelando que não tinha ciência do plano do companheiro ou que esperava algo parecido.
De acordo com a moça, Fernando Sabag Montiel é seu companheiro há pouco mais de um mês, mas nunca ocorreu algum comentário que apontasse o interesse em tirar a vida da ex-presidente ou sequer havia visto as munições recolhidas posteriormente no apartamento do acusado.
Fiquei espantada. Não pensei que ele conseguiria fazer algo assim. Eu tinha amigos e nenhum deles me chamou a atenção [sobre atitudes do Fernando]", afirmou a namorada do acusado na entrevista.
Além da tentativa, a associação a figuras e publicações neofascistas em redes sociais do rapaz somaram com as tatuagens de emblemas obscuros do nazismo, também registradas em fotografias. Contudo, Ambar afirma que desconhecia o contexto e minimizou: "As tatuagens são tatuagens e o fato de serem nazistas não significa que somos nazistas".
Cristina Kirchner, atual vice-presidente da Argentina, foi alvo de um homem que apontou uma arma enquanto a política chegava em sua residência, localizada no bairro Recoleta, em Buenos Aires, na noite da última quinta-feira, 1.
Embora tenha tentado disparar contra a vice-presidente, a arma falhou, assim evitando uma tragédia. Conforme repercutido pela Band, com informações da imprensa da Argentina, o homem foi segurado pela multidão, e, detido pelas autoridades da Argentina.