Nesta terça-feira, 30, a Polícia Civil prendeu uma mulher que é suspeita de ter matado o amigo para assumir a identidade e roubar o dinheiro dele
Nesta terça-feira, 30, a Polícia Civil prendeu a maquiadora Maryana Elisa Rimes Paulo, 49, em São Bernardo do Campo, São Paulo, por ser a principal suspeita de ter matado e roubado a identidade do seu amigo, Marcelo do Lago Limeira.
Segundo informações do UOL, as autoridades supõem que Marcelo foi morto no dia 21 de maio do ano passado, porém, só acharam o seu corpo dois meses depois, na Estrada Edgar Máximo Zambotto, que liga Grande São Paulo com Jundiaí.
Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), desde a morte do Marcelo, Maryana junto com seu cúmplice, Roberto Bertolini, teriam utilizado as contas bancárias da vítima. A mulher é suspeita de movimentar R$ 1 milhão em bens do amigo.
De acordo com os investigadores, Marcelo havia completado recentemente o seu primeiro procedimento estético de transição de gênero. No dia que Maryana matou o amigo, ela foi até a casa dele alegando que iria ajudá-lo na recuperação da cirurgia plástica. Marcelo morava sozinho e tinha uma renda fixa com casas que alugava.
As autoridades informaram que a causa da morte foi devido à amiga ter aumentado as doses dos remédios que ele tomava. Em seguida, Maryana, que é uma mulher trans, iniciou o seu plano de roubar a identidade dele, ao dizer que era Marcelo.
Quando questionada sobre a diferença entre os documentos masculinos e a figura feminina, ela afirmava que não havia atualizado a documentação após a transição de gênero.
Suspeita de matar o Marcelo ao aumentar as doses dos seus remédios, as autoridades informaram que Maryana, com o seu cúmplice, Roberto, alugou uma chácara em Campo Limpo Paulista, São Paulo, para queimarem o corpo dele. Porém, o plano não deu certo, e os restos mortais foram deixados na estrada na Grande São Paulo.
Depois da ocultação do corpo e assumir a identidade da vítima, Maryana começou a ganhar o dinheiro dos aluguéis que Marcelo cobrava além de receber o suporte financeiro que a tia enviava para o seu sobrinho.
Somente em abril que as autoridades descobriram o esquema da maquiadora. Na época, ela mostrou uma procuração falsa numa agência bancária para tentar movimentar dinheiro em uma das contas da vítima. Porém, a gerente conhecia o Marcelo e logo em seguida contatou a polícia.
Segundo a SSP, Maryana está com um mandado de prisão temporária na Cadeia Pública de São Caetano do Sul. O seu cúmplice no crime ainda não foi encontrado.
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