A primeira mulher a morrer em uma cápsula de suicídio foi encontrada com marcas de estrangulamento, segundo promotor suíço
Um promotor suíço revelou que a primeira mulher a falecer dentro de uma "cápsula de suicídio" foi encontrada com marcas de estrangulamento no pescoço. A mulher, uma cidadã americana de 64 anos, morreu no mês passado dentro da controversa cápsula Sarco, instalada em uma área florestal na Suíça.
A cápsula Sarco, revelada ao público em 2019, é um dispositivo portátil de tamanho humano que induz a morte por hipóxia ao substituir o oxigênio por nitrogênio em seu interior. O mecanismo é autooperado, com um botão interno que a pessoa pode pressionar sem necessidade de supervisão médica, e é promovido pelo grupo The Last Resort.
De acordo com informações do portal Extra, relatos indicam que a mulher iniciou o processo de morte sozinha, acionando o botão enquanto estava deitada na cápsula. No entanto, após a morte, um legista que examinou o corpo identificou ferimentos no pescoço, semelhantes a marcas de estrangulamento.
Segundo a fonte, a americana convivia com uma doença terminal havia dois anos. A mídia holandesa relatou que ela tinha sido diagnosticada com osteomielite, uma infecção que poderia ter gerado tais marcas no pescoço. Essa condição rara ocorre quando bactérias ou fungos atingem a medula óssea, geralmente após se espalharem pela corrente sanguínea a partir de uma ferida na pele ou local de cirurgia.
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