Caso aconteceu em Santos, enquanto Gabriela Ribeiro se preparava para uma cirurgia de endoscopia; entenda!
Redação Publicado em 28/09/2022, às 13h39
Prestes a iniciar o jejum preparatório antes de uma endoscopia, a auxiliar de enfermagem Gabriela Ribeiro, de 31 anos, viveu uma situação um tanto quanto inusitada com um restaurante em Santos, no litoral paulista, no último domingo, 25.
Antes do procedimento, Gabriela diz ter pedido por delivery uma sopa de ervilha para ela, além de um macarrão ao sugo para seu namorado, que lhe acompanhava no dia. Porém, quando o delivery chegou, Ribeiro alega ter recebido apenas uma marmita de água.
"Pedi 19h45 e tinha que comer até umas 21h30. A previsão era de entrega entre 20h55 e 21h. Paguei via PIX e fiquei esperando. Quando foi 21h04, mandei uma mensagem no chat deles perguntando se [o pedido] já tinha saído [do restaurante] porque estava preocupada com o horário, de atrasar e eu não cumprir o jejum certinho", disse ao G1.
Alegando alta demanda, o restaurante disse estar com problemas com entregador. Logo em seguida, a atendente lhe informou que seu pedido seria entregue em 15 minutos: "Falei que se fosse nesse prazo poderia mandar, se não, era para cancelar".
Quando foi 22h mandaram mensagem [falando] que o motoboy já estava lá, se podia despachar [o pedido]. Eu já estava sem comer, nervosa, aí falei que podia. Deu uns 10 minutos e o motoboy chegou", continuou.
Para a surpresa de Ribeiro, quando o namorado retornou ao seu quarto, ele alegou que a embalagem estava mais leve do que imaginava, mas ao questionar o entregador, o mesmo disse que não era funcionário da empresa e apenas fazia o delivery.
"Meu namorado colocou [na mesa] e, ao abrir, falou 'veio água'. Perguntei se haviam mandado uma garrafa de água, mas ele disse que eu não estava entendendo, que tinha vindo água dentro do marmitex", completou.
Em resposta, o estabelecimento Nobre Sopas e Açaí afirma que o pedido foi entregue corretamente. "O pedido foi feito por meio do iFood e não temos responsabilidade sobre a entrega nem sobre a devolução de valores em caso de cancelamento”.
“A cliente mandou mensagens, depois, ameaçando e mesmo eu dizendo que era o iFood quem a reembolsaria, ela passou o nosso WhatsApp para outra pessoa que nos mandou mensagem com ameaças”, relatou o comércio em nota.
Por fim, o restaurante alegou que não trabalha com embalagens de isopor e que, em cinco anos de atividade, nunca houve nenhum problema parecido nas entregas. Já o iFood alegou estar analisando o caso.
