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Notícias / Brasil

Ministério da Saúde retira tabela que desvalidava eficiência das vacinas

Antigo documento também exaltava o uso da Hidroxicloroquina, medicamento sem a eficácia constatada; Kit Covid se mantém

Fabio Previdelli Publicado em 26/01/2022, às 16h13

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

Na última sexta-feira, 21, conforme noticiou a equipe do site do Aventuras na História, o site do Ministério da Saúde causou polêmica ao contradizer a comunidade científica ao contestar a eficiência das vacinas e exaltar a utilização de medicamentos sem eficácia comprovada, como a Hidroxicloroquina

Em uma nota técnica, é apontado que os imunizantes contra o vírus não têm demonstração de segurança,algo que a Hidroxicloroquina possui. Vale ressaltar que a afirmação contradiz a Organização Mundial da Saúde (OMS), que não recomenda o uso do medicamento no caso de um paciente infectado com Covid-19.

Acima, a tabela presente na nota técnica feita pelo Ministério da Saúde /Crédito: Divulgação

Hoje, 26, no entanto, o Ministério da Saúde publicou uma alteração da nota, onde exclui a polêmica tabela. O órgão afirma que a republicação foi feita para “promover maior clareza no conteúdo e evitar interpretações equivocadas, como a de que a decisão critica o uso das vacinas Covid-19”, segundo a CNN.

Porém, não foi incluída uma explicação sobre a modificação e tampouco o acréscimo da informação de que as vacinas são eficientes contra a Covid-19 e a Hidroxicloroquina não. 

Na semana passada, conforme noticiou o UOL, Helio Angotti Neto, responsável pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE), havia afirmado que recusaria as recomendações da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec) sobre o uso do chamado ‘kit covid’. 

Quando assumiu o ministério, em março de 2021, Marcelo Queiroga encomendou um estudo ao Conitec sobre a eficácia dos medicamentos. O órgão comprovou sua ineficiência.

Mesmo assim, Angotti Neto disse que recusaria as recomendações na nota publicada na semana passada, visto que buscava o “respeito à autonomia [médica]” e a “necessidade dse não se perder a oportunidade de salvar vidas”.