A gigante de tecnologia fez uma limpa no Facebook e no Instagram
Redação Publicado em 27/09/2022, às 17h12
Após uma investigação, o Meta, empresa de Mark Zuckerberg, foi capaz de desmantelar uma rede de notícias falsas da Rússia que usava plataformas como o Facebook e o Instagram para atrair internautas para sites que imitavam veículos grandes de jornalismo.
Os sites da rede de desinformação eram projetados de forma a se parecerem com os portais do The Guardian, da ANSA e de outras fontes de notícias. Seu conteúdo, no entanto, era repleto de fake news.
De acordo com o Meta, apenas no Facebook, foi necessário bloquear 1.633 contas, 703 páginas e até mesmo um grupo. Já no Instagram, outras 29 contas foram suspensas. Todos esses recursos eram usados para direcionar os usuários dessas redes socais para um total de 60 sites falsos controlados pela Rússia.
Essa é provavelmente a maior e mais complexa operação de origem russa que interrompemos desde o início da guerra na Ucrânia", afirmou David Agranovich, que é um funcionário da gigante de tecnologia, segundo repercutido pelo UOL.
O homem descreveu ainda as atividades, que buscavam espalhar desinformação a respeito da guerra da Ucrânia, como "uma combinação verdadeiramente incomum de sofisticação e força bruta".
O Meta encontrou ainda uma operação semelhante criada na China, embora com dimensões muito menores. Neste caso, o objetivo era influenciar as próximas eleições legislativas dos Estados Unidos, que ocorrerão no mês de novembro.
Como resultado dos esforços da empresa para combater essas notícias falsas, 81 contas, 8 páginas e outro grupo do Facebook foram retirados do ar.
