Pesquisadores tentam decifrar o que aconteceu com o esqueleto de quase quatro metros que foi encontrado no último final de semana na Barra do Una
Conforme relatado pela equipe do site do Aventuras na História, no último final de semana moradores da região de Peruíbe, na região litorânea de São Paulo, encontraram um enorme esqueleto na praia da Barra do Una.
Porém, menos de 24 horas depois do achado, como explica matéria do UOL, a ossada desapareceu.
Após populares informarem o avistamento do esqueleto de quatro metros, profissionais do Instituto Biopesca foram chamados para o local, mas as fortes chuvas provocadas pela passagem de um ciclone extratropical acabaram adiando a visita.
Assim, no sábado, 22, a equipe de pesquisadores entrou em contato com os gestores da estação ecológica para combinar a visita, porém foi informada que grande parte da ossada havia desaparecido e que sobrara apenas duas vertebras e alguns ossos menores.
Com isso, os biólogos e veterinários tentaram descobrir o que aconteceu no local, que, segundo informou o UOL, está localizado numa região sinuosa serrana em estrada de terra e, consequentemente, de muito difícil acesso.
Ao UOL, o veterinário Rodrigo Valle, coordenador geral do Instituto Biopesca, informou que eles estão “trabalhando com algumas hipóteses para o que aconteceu”. As averiguações devem acontecer entre hoje e amanhã, 26, dependendo das condições climáticas.
Até o momento, segundo Rodrigo, especula-se que “a ossada pode ter sido parcialmente enterrada novamente, por conta do movimento da maré". Outra possibilidade, é de que os ossos possam ter sido arrastados um a um para o mar, já que o esqueleto deveria já estar há um bom tempo ali e não possuía cartilagem ou tecido conectando esses ossos".
Há também a chance, de acordo com o coordenador, de que pessoas que visitaram a praia podem ter levado os ossos embora.
Além disso, a razão pelo qual o esqueleto ter sido encontrado naquele ponto também será avaliado pelos pesquisadores. Acredita-se, até então, que os ossos possam ter pertencido a uma baleia que chegou na praia já sem vida, em 2018.
"A maré pode ter levado a carcaça e tê-la depositado no local em que a ossada foi encontrada", afirma o coordenador. "Infelizmente, a ausência de material impossibilita a obtenção de informações a respeito do animal, como a espécie, por exemplo".