“Sei que ela estaria sóbria, e não acho que ela seria mais ‘Amy Winehouse’", revelou o autor do livro 'Minha Amy', Tyler James
Há uma década, em julho de 2011, morria um dos mais importantes nomes da música contemporânea: Amy Winehouse. A cantora que se destacou pela voz poderosa e autenticidade, travou uma dura luta contra o vício em drogas e álcool e teve um fim trágico. Aos 27 anos, a artista sofreu com uma intoxicação alcoólica que lhe tirou a vida.
Dez anos mais tarde, um de seus melhores amigos, Tyler James, lançará um livro intitulado ‘Minha Amy’, que promete mudar a visão pública de que a falecida amiga era uma viciada sem salvação. A estreia está prevista para agosto.
“As pessoas perpetuam esse mito de que ela era autodestrutiva, essa coisa rock de entrar para o clube dos 27. E não tem nada legal em morrer com 27 anos. Nos últimos anos, ela não tocou em droga pesada. Substituiu aquilo por álcool, mas estava querendo ficar sóbria, e lidando com o vício", disse Tyler em entrevista repercutida pela Folha de S. Paulo.
Descrevendo Amy como uma ‘amiga doce’, ele também comentou o relacionamento abusivo da estrela com Blake Fielder-Civil. “Sei que ele é pintado como o vilão e realmente não acredito que ela usaria heroína se não o tivesse conhecido. Mas, também, o vício é uma coisa séria. Já falei com ele depois que ficou sóbrio, e me pareceu um cara bacana. O vício muda as pessoas”, acrescenta.
Para Tyler, se Amy estivesse viva ela teria largado a música e o vício, continuando a compor apenas para si. “Acho que ela continuaria compondo, mas para ela mesma. Se ela estivesse aqui, brigaria por mais liberdade, por algum nível de normalidade. A maior tragédia para as pessoas é que ela parou de compor e de cantar. Mas, para mim, a maior tragédia é ela nunca ter sido mãe”, revelou o autor.