Desenvolvido para ser utilizado na guerra, o mega-avião possuía forte poder bélico e era invisível aos radares inimigos
Um mega-avião soviético utilizado na Guerra Fria se tornou um ponto turístico no mar da Rússia. Em 2020, o "Monstro do Mar” foi transportado por 14 horas em direção a um museu, porém, imprevistos no trajeto fizeram com que ele fosse abandonado próximo a costa de Derbent.
O ecranoplano MD-160 mistura estruturas de um avião com um navio e conseguia decolar durante condições climáticas extremas, fato que o tornava capaz de realizar rápidos ataques a navios inimigos. Oito motores a jato também permitiam ao híbrido chegar a velocidades de aproximadamente 550 km/h.
De acordo com entrevista para o jornal Sun, o especialista em guerra naval H.I Sutton, afirmou que a União Soviética planejava construir oito ecranoplanos para enfrentar os navios de guerra da Marinha dos EUA. Ele ainda descreve a aeronave como "impressionantemente rápido e fortemente armado".
O grande potencial do “Monstro do Mar” levantou alertas dos inimigos de guerra e a CIA, agência de espionagem dos Estados Unidos, chegou a investigá-lo na década de 80.
Com 75 metros de comprimento e 45 metros de uma asa a outra, o MD-160 é maior do que um Boeing 747. No entanto, o avião só atingia uma altura de voo de 9 metros devido ao seu tamanho. Por outro lado, os radares inimigos não conseguiam detectá-lo facilmente.