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Notícias / Bin Laden

Mansão que pertenceu a família de Bin Laden está abandonada em Los Angeles

Mansão luxuosa avaliada em R$ 165 milhões foi rejeitada por compradores — e agora deve ser demolida; confira imagens da propriedade!

por Giovanna Gomes
ggomes@caras.com.br

Publicado em 14/04/2025, às 09h51

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Mansão de meio-irmão de Osama bin Laden - Divulgação/Coldwell Banker Realty
Mansão de meio-irmão de Osama bin Laden - Divulgação/Coldwell Banker Realty

Uma mansão de 660 metros quadrados localizada no luxuoso bairro de Bel Air, em Los Angeles (Califórnia, EUA), e que pertenceu a Ibrahim bin Ladenmeio-irmão de Osama bin Laden, líder da al-Qaeda morto em 2011 — foi retirada do mercado após anos sem atrair compradores, mesmo com sucessivas reduções no preço.

A propriedade, de estilo mediterrâneo, chegou a ser anunciada por US$ 28 milhões (R$ 165 milhões) em 2021, mas, sem sucesso, teve o valor reduzido para US$ 21,5 milhões (R$ 127 milhões) antes de ser retirada da lista de vendas em 5 de abril.

Segundo o New York Post, a mansão deve ser demolida. Até agora, no entanto, os registros públicos não indicam nenhum pedido formal de demolição, e ainda não se sabe se, caso o imóvel venha abaixo, o terreno vazio voltará ao mercado.

Mansão foi avaliada em 28 milhões de dólares em 2021 / Crédito: Divulgação/Coldwell Banker Realty

Vida luxuosa

Ibrahim bin Laden, um dos 56 filhos do magnata saudita da construção Mohammed bin Awad bin Laden, comprou a residência em 1983, por US$ 1,65 milhão (R$ 9,7 milhões), junto com sua então esposa, a socialite de Los Angeles Christine Hartunian Sinay.

De acordo com o portal Extra, o casal, que teve uma filha, Sibba Hartunian, levava uma vida de alto padrão, com empregados fixos, motoristas, jardineiros e seguranças — conforme relatado no livro Os Bin Ladens: Uma Família Árabe no Século Americano, de Steve Coll.

Interior da mansão / Crédito: Divulgação/Coldwell Banker Realty

Com sete quartos, cinco banheiros, casa de hóspedes, estufa e piscina, a mansão foi abandonada após os atentados de 11 de setembro de 2001. Ibrahim, que estava fora do país na época, jamais retornou aos Estados Unidos, temendo a repercussão de seu sobrenome.

Apesar da localização privilegiada — ao pé das montanhas de Santa Monica e a poucos passos do famoso Hotel Bel-Air —, o estado da casa se deteriorou com o tempo. Janelas tapadas com tábuas não impediram a entrada de vândalos, e o interior do imóvel foi tomado por pichações e sinais de abandono.