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Notícias / Reino Unido

Mãe é condenada após enganar os médicos da filha e inventar sintomas

Durante quase oito anos, a garota foi mantida em uma cadeira de rodas sem necessidade

Penélope Coelho Publicado em 05/01/2021, às 09h19

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Imagem ilustrativa de uma cadeira de rodas - Divulgação/Pixabay
Imagem ilustrativa de uma cadeira de rodas - Divulgação/Pixabay

De acordo com informações publicadas nesta terça-feira, 5, pelo UOL, um tribunal no Reino Unido decidiu pela condenação de uma mãe que por quase oito anos, manteve a filha em uma espécie de ‘tratamento intensivo’, sem necessidade.

Segundo revelado na publicação, a garota de 12 anos — que tem sua identidade mantida em sigilo por questões de segurança — passou por um tratamento errôneo, com medicações para epilepsia; sendo mantida em uma cadeira de rodas e até mesmo recebendo alimentação através de sonda.

A juíza responsável pelo caso informou que a menina sofria de ataques epilépticos desde os 18 meses de vida, contudo, com o passar do tempo, a mãe da criança — que também não teve a identidade revelada —, passou a exagerar no tratamento, tomando decisões desnecessárias.

Na sentença, a juíza afirmou que a mulher inventou histórias para os médicos e submeteu sua filha a traumas que deixaram “danos significativos” na menina.

"Com tantos profissionais médicos envolvidos em sua vida, as repetições da mãe de informações inverídicas tiveram um efeito de bola de neve. Eu não posso dizer neste momento o que estava levando a mãe a retratar sua filha como tendo tantos problemas”, revelou.

"Ela é fisicamente normal e enérgica. O contraste com a menina que a mãe descreveu para todos os profissionais de 2012 para frente é enorme”, continuou a juíza.

Atualmente, a garota está vivendo com familiares. Já a responsável pelo caso informou ainda que é possível que a mãe recupere a guarda da filha no futuro, mas, somente se ela aceitar que a menina é perfeitamente saudável.

Caso Gypsy

Você deve ter se lembrado da história de Dee Dee Rose Blancharde e sua filha Gypsy. Durante anos, Dee mentiu sobre o verdadeiro estado de saúde da filha.

A mãe listava as mais variadas complicações, que incluíam anomalias cromossômicas, distrofia muscular, epilepsia, asma severa, apneia do sono, problemas na vista, entre outros. Segundo ela, sempre fora assim, desde que sua filha era um bebê. 

Contudo, era uma farsa. Gypsy é uma jovem saudável e acabou sendo responsabilizada, inclusive, por um trágico desfecho para essa história. Entenda o caso completo!