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Notícias / Maníaco do Parque

Mãe do Maníaco do Parque defende filho: 'Não vou abandoná-lo'

Maria Helena, mãe de Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, compartilhou perspectiva sobre o futuro do filho e relembra investigações; leia!

Redação Publicado em 11/11/2024, às 12h45

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O Maníaco do Parque - Reprodução/vídeo/Youtube/Brasil Urgente
O Maníaco do Parque - Reprodução/vídeo/Youtube/Brasil Urgente

Em uma entrevista concedida ao Domingo Espetacular, da Rede Record, Maria Helena, mãe de Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque, compartilhou sua perspectiva sobre o futuro de seu filho.

Francisco foi condenado em 1998 a uma pena que ultrapassa os 289 anos de prisão por crimes que chocaram o país. No entanto, com o cumprimento de três décadas de sua sentença, ele poderá ser elegível para deixar a prisão em 2028. A família mantém a convicção de que ele está preparado para reintegrar-se à sociedade.

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Maria Helena, atualmente com 77 anos, expressou seu descontentamento com o rótulo dado ao filho, recusando-se a responder quando é indagada sobre o "Maníaco do Parque". Durante uma aparição no programa, ela revelou sentir-se angustiada pela situação de Francisco e lamentou não poder falar sobre aspectos positivos de sua vida.

Poderia estar falando sobre as coisas boas que ele fez", disse.

Os pais de Francisco

Os pais de Francisco deixaram São Paulo devido ao crescente medo da violência urbana. Após seu marido ser repetidamente alvo de assaltos no açougue onde trabalhava, o casal optou por se mudar para o interior. Francisco, então com 24 anos, permaneceu na capital paulista exercendo a função de motoboy.

Maria Helena acompanhou com apreensão as investigações dos crimes através da televisão. "Era perto de onde a gente morava, então comecei a seguir as reportagens. Passava e eu corria para ver", recorda. Um momento impactante ocorreu quando ela viu o retrato falado que se assemelhava ao filho.

Respirei fundo e pensei: Não pode ser, parece com o Francisco".

A mãe afirmou que Francisco negou ter cometido os crimes durante um encontro no prédio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em São Paulo. Ela descreveu ter perguntado discretamente a ele sobre sua culpabilidade, ao que ele teria negado envolvimento antes de eventualmente confessar à polícia.

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Apesar da ausência de tratamento adequado na prisão, a família acredita firmemente na capacidade de Francisco em se readaptar socialmente. "Como eu poderia deixar um filho, com todas as coisas que aconteceu, perambulando pelo mundo? Ele deixou de ser uma pessoa má, não vou abandonar e nem falar mal dele para ninguém", afirmou Maria Helena

As dificuldades financeiras impediram visitas regulares ao longo da última década, mas a expectativa por um reencontro é grande entre os familiares. "A situação financeira foi caindo. É longe, se eu for, preciso de um hotel para ficar, e não tenho condições".

O irmão mais velho de Francisco manifestou sua intenção de monitorar o comportamento do irmão após sua possível liberação, comprometendo-se a relatar qualquer atitude suspeita às autoridades competentes.

Em um último contato por carta em agosto deste ano, Francisco detalhou aspectos de sua vida na prisão e expressou compreensão pela ausência da mãe devido às limitações financeiras e à localização remota do presídio.