"A mulher da casa abandonada" resiste à entrega de cachorro e agride equipe
A ativista animal, Luisa Mell, transmitiu via live, a operação policial para o resgate de um animal na mansão abandonada de Margarida Bonetti, a "mulher da casa abandonada" do podcast de Chico Felitti. Margarida resistiu à entrega do cachorro e agrediu um membro da equipe.
Luisa Mell, que já resgatou outras duas cadelas na mansão, retornou ao local alegando que foi convidada a fazer parte do cumprimento do mandado. A ativista compartilhou o momento do resgate, que também foi transmitido pelo "Brasil Urgente" na Band, em suas redes sociais.
"Quando a gente entrou, ela arrancou o cachorro da minha mão e colocou dentro da malha e começou a sufocar. Os policiais tiveram que intervir, ela veio correndo, bateu nele (apontando para um membro da equipe), aí eu peguei o cachorro e saiu correndo", disse Luisa ao "Brasil Urgente".
Ver essa foto no Instagram
Margarida Bonetti resistiu à entrega do animal, o arrancando da mão de Luisa Mell e gritando: "Vocês querem tirar tudo de mim. Vocês já levaram dois cachorros meus!", colocando o cachorro dentro de sua camisa.
Segundo delegado Bruno Lima, membro da equipe que foi agredido por Margarida, o mandado foi expedido e a equipe entrou na casa para a busca de animais que poderiam estar sofrendo maus tratos.
Ver essa foto no Instagram
A residente da casa resistiu à entrega do animal e lutou com a equipe. Ela chegou a agredir Bruno Lima, que relatou a agressão.
"Ela falou que o cachorro era dela e que a gente não ia levar. (...) Conversamos com ela, ela pôs o cachorro debaixo da blusa e não queria entregar. (...) Ela não quis dar, a delegada pediu o cachorro, quando eu peguei o cachorro, ela me deu uma gravata e saiu atrás de mim", disse.
Luisa Mell relatou que a mulher também agrediu os policiais, como aponta o Splash Uol.
"A gente foi fazer a perícia, mas não posso ir lá atrás que ela vai me bater. Ela está muito alterada, bateu nos policiais, foi uma das sensações mais lamentáveis que já presenciei, foi horrível", disse a ativista ao "Brasil Urgente".