A caminho da guerra, de Graham Allison explica, ainda, a teoria da Armadilha de Tucídides
A constante sensação de inevitabilidade e de tensão ideológica e econômica entre China e Estados Unidos poder ser descrita como a Armadilha de Tucídides. Com o crescimento da China nos últimos anos, é nítido como um novo panorama mundial está sendo formado. A partir disso, questionamentos sobre uma possível guerra entre as duas potências começam surgir.
A Armadilha de Tucídides foi baseada a partir dos ensinamentos do pensador Tucídides — importante historiador da Grécia Antiga e referência nos dias atuais. Segundo o especialista, a armadilha descrita por ele, é designada para o momento histórico em que uma determinada potência ameaça tomar o controle e o poder de uma outra.
Vale ressaltar que, ao longo dos últimos cinco séculos, a Armadilha de Tucídides ocorreu 16 vezes, sendo que em 12 situações, uma guerra eclodiu, afetando a ordem mundial. Devido a este fato histórico, especialistas do mundo inteiro se preocupam que hoje em dia o mundo possa sofrer com uma guerra entre China e Estados Unidos.
Atualmente, a China desafia a supremacia econômica, política e militar dos Estados Unidos, ocasionando um risco eminente de um possível conflito — seja ele ideológico ou armado. Ambos países possuem, ainda, um discurso de tornar a sua própria nação em um modelo de política externa. Ataques cibernéticos, crise política e social na Coreia, acidente marítimo e conflitos comerciais também podem ser indícios do início de uma possível guerra entre as duas potências.
Por meio de uma análise minuciosa, o historiador Graham Allison investiga o verdadeiro impacto do crescimento da China sobre os Estados Unidos. Além disso, o especialista revela como tal fator pode interferir na ordem mundial e num possível confronto ideológico e armado entre os países.
Em sua obra A caminho da guerra, o professor de Harvard, Graham Allison, busca explicar o conceito da Armadilha de Tucídides, a partir de uma reconstituição histórica da relação entre Estados Unidos e China. Além disso, o autor revela as medidas que podem ser tomadas para evitar uma guerra — em nível catastrófico — entre as duas potências.
Recém lançada este ano pela Editora Intrínseca, A caminho da guerra encontra-se disponível em formato Kindle e capa comum na Amazon. A obra conta, ainda, com a tradução de Cássio de Arantes Leite.
Confira abaixo um trecho de A caminho da guerra (2020):
“‘Quem dera soubéssemos’. Isso foi o melhor que o chanceler alemão conseguiu dizer. Mesmo quando pressionado por um colega, Theobald von Bethmann Hollweg não soube explicar suas escolhas — e as dos demais estadistas europeus — haviam levado à guerra mais devastadora que o mundo presenciara até então. Quando a carnificina da Grande Guerra enfim terminou, em 1918, os principais agentes da batalha haviam perdido tudo pelo que tinham lutado; o Império Austro-Húngaro foi dissolvido; o kaiser alemão foi deposto; o czar russo foi assassinado; a França sagrou por uma geração; e a Inglaterra foi despojada por riqueza e juventude. E a troco de quê? Quem dera soubéssemos”.
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