O político venezuelano foi indiciado formalmente hoje, 26; o valor da compensação é de US $ 15 milhões
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi acusado formalmente hoje, 26, pelo crime de “narcoterrorismo” pelo Departamento de Justiça dos EUA. Os EUA também ofereceram uma recompensa de US $ 15 milhões por informações que ajudem na sua captura.
De acordo com o procurador-geral americano William Barr, Maduro está sendo indiciado por ter "participado de uma associação criminosa que envolve uma organização terrorista extremamente violenta, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e de um esforço para inundar os Estados Unidos com cocaína".
A acusação parte da informação de que o presidente auxiliou a organização criminosa a traficar a droga para dentro do território dos Estados Unidos. Outras autoridades apoiadas por Maduro também foram acusadas de narcoterrorismo, além de membros das Forças Armadas e Judiciárias da Venezuela.
"Por mais de 20 anos, Maduro e vários colegas de alto escalão supostamente conspiraram com as FARC, fazendo com que toneladas de cocaína entrassem e devastassem as comunidades americanas. É hora de chamar esse regime pelo que é”, afirma Barr. Segundo o procurador, “o regime de Maduro está inundado de corrupção e criminalidade”.
O presidente se defendeu das denúncias em sua conta no Twitter. "Há uma conspiração dos Estados Unidos e da Colômbia e eles deram a ordem de violar a Venezuela. Como chefe de Estado, sou obrigado a defender a paz e a estabilidade em toda a pátria, sob quaisquer circunstâncias".