Segundo relato, o jovem estava “com raiva e precisava extravasar” quando agrediu o outro colega
Após o ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, na manhã da última segunda-feira, 27, os pais de um aluno de 11 anos que estudava no local da tragédia, comentaram que, quatro dias antes do ocorrido, o filho do casal havia sido agredido pelo jovem de 13 anos que com uma faca em mãos matou uma professora, Elisabete Terneiro, e feriu outras quatro pessoas que se encontravam no local.
Segundo apurou a CNN Brasil, a mãe do jovem que sofreu a agressão, Aline Schultz de Lima, disse que na última quinta-feira, 23, o filho ligou dizendo que havia levado um soco de um estudante da escola. Após isso, Ulisses Schultz de Lima, pai da vítima, foi até a escola para saber mais sobre o que havia acontecido.
Assim, em uma reunião com a coordenação, o jovem de 13 anos que agrediu o outro admitiu ter dado o soco, e alegou ainda que estava “com raiva e precisava extravasar”.
Por meio da psicóloga da criança que havia sido agredida, houve uma orientação para os pais não registrarem um boletim de ocorrência na polícia para que isso não desencadeasse uma tentativa de vingança, uma vez que os envolvidos na situação continuariam a conviver juntos durante os dias na escola.
Ainda, os pais do aluno agredido relataram que o jovem estava sendo vítima de bullying dentro da escola, e no dia que antecedeu a agressão havia tido uma reunião para se discutir o assunto junto com outros alunos, porém, o jovem que fez os ataques na manhã de ontem, não se encontrava.
Agora, os pais pretendem tirar o filho da escola após os traumas, e o jovem que foi agredido, na manhã de ontem durante o ataque, conseguiu se esconder dentro de uma sala.