O caso, ocorrido no Rio de Janeiro, teve desdobramentos através do advogado da família de Moïse Kabamgabe
Diante do assassinato de Moïse Kabamgabe, jovem congolês brutalmente assassinado no Rio de Janeiro na última segunda-feira, 31, novas informações estão sendo divulgadas a respeito do revoltante episódio.
Ao contrário do que havia sido divulgado pela família, o jovem de 24 anos não teve os órgãos arrancados pelo IML (Instituto Médico Legal).
De acordo com o advogado Rodrigo Mondego, que representa os familiares da vítima, a falta de informação fez com que isso fosse especulado.
Apuramos que a retirada de seus órgãos não procede, a falta de informação no IML levou a família a acreditar nisso. A CDH OAB/RJ seguirá no caso”, escreveu Mondego através de sua conta no Twitter.
Moïse, que trabalhava num quiosque próximo ao posto 8, localizado no RJ, foi brutalmente assassinado ao cobrar a diária devida. Segundo os seus familiares, ao cobrar os dias em atraso, fora espancado até a morte.
Acabamos de nos reunir com a família do Moise, congolês morto brutalmente em um quiosque da Barra por exigir o pagamento de 3 diárias.
— Rodrigo Mondego (@rodrigomondego) January 31, 2022
Apuramos q a retirada de seus órgãos não procede, a falta de informação no IML levou a família a acreditar nisso.
A CDH OAB/RJ seguirá no caso.
No momento, a Polícia Civil está ouvindo relatos de testemunhas, além de analisar as gravações do local.