Os ataques ao grupo islâmico ocorrem com frequência desde o dia 6 de agosto
Na manhã deste sábado, 22, tanques israelense bombardearam mais uma vez as posições de resistência do movimento islamita Hamas, que controla a cidade de Gaza. O ataque aconteceu horas depois que um foguete foi lançado da Palestina em direção em direção ao sul de Israel, como anunciou o exército. As informações são do site de notícias G1.
🇮🇱🇵🇸 ISRAEL BOMBARDEIA POSIÇÕES PALESTINAS EM GAZA NOS ÚLTIMOS 10 DIAS
— De Olho no Front (@deolhonofront) August 21, 2020
Desde 12 de agosto, as Forças de Defesa israelitas realizam bombardeios em Gaza com o objetivo de atacar posições palestinas do grupo islâmico Hamas. pic.twitter.com/mhySsJH8j4
Segundo um comunicado do exército israelense, "os tanques alvejaram posições militares do Hamas ao sul da Faixa de Gaza", e foi uma resposta ao disparo de um projétil feita pelo grupo na sexta-feira, 21.
Felizmente, o projétil que veio da Palestina não causou nenhum dano material ou humano, pois o foguete disparou as sirenes de alerta no sul de Israel a tempo. O exército garantiu que ele foi "interceptado pelo sistema de defesa israelense Cúpula de Ferro", na noite de sexta.
Fontes dos serviços de segurança em Gaza anunciaram que os bombardeios ocorreram no amanhecer e foram focados nos pontos de observação do Hamas, ao leste da cidade de Rafah e de Jan Yunes. Israel está bombardeando quase diariamente desde 6 de agosto alguns pontos da Faixa de Gaza, em razão ao lançamento de balões incendiários e disparos de foguetes palestinos em ataque a Israel.
Este é o maior número de foguetes lançados contra Israel em um dia, contabilizando 12 lançamentos, dos quais 9 foram interceptados, desde o início desses bombardeios, que começou a mais ou menos duas semanas. Os balões incendiários lançados de Gaza também estão causando incêndios no sul de Israel, danificando as plantações.
Este aumento da aflição entre os dois países teve início com a visita à Gaza e Israel de uma delegação egípcia. Este país vizinho é mediador para uma trégua entre Hamas e Israel desde 2019, junto com a ONU e o Catar. Apesar dos esforços, que prenunciam uma ajuda financeira mensal de cerca de US$ 30 milhões pagos pelo emirado do Catar a Gaza, confrontos esporádicos continuam acontecendo entre o Hamas e Israel.
De acordo com uma fonte próxima ao Hamas, o movimento almeja uma "extensão da zona industrial ao leste de Gaza", planejando a construção de uma nova linha de energia para o enclave, duplicando o número de trabalhadores de Gaza que poderiam cruzar a fronteira para trabalhar em Israel. No entanto, o país não aceitou as pendências e reforçou o bloqueio a Gaza, proibindo os pescadores da região de navegarem para o mar, fechando a única passagem de mercadorias.