Após o sucesso da antologia "Monstro", da Netflix, o caso dos irmãos Menendez, Lyle e Erik, é resgatado em novo documentário
Após décadas sem se pronunciar, Erik e Lyle Menendez falaram pela primeira vez em uma nova produção documental da Netflix intitulada "O Caso dos Irmãos Menendez", já disponível.
Os irmãos foram condenados pelo assassinato dos pais, José e Kitty Menendez, em 1996, em um julgamento que atraiu a atenção mundial. O episódio também é tema na segunda temporada da série "Monstro".
"Todos perguntam por que matamos nossos pais. Talvez agora as pessoas possam entender a verdade", afirmou Lyle por áudio. Erik acrescentou: "O que aconteceu naquela noite é bem conhecido, mas muito ainda não foi contado. Não fomos nós que contamos a história das nossas vidas. Dois garotos não cometem esse crime por dinheiro", afirma Lyle no documentário.
Além de Lyle e Erik, advogados envolvidos no julgamento, jornalistas que o cobriram o caso, jurados e familiares também participam da produção, resultando em depoimentos valiosos.
No entanto, muitos nomes que se envolveram no julgamento há mais de 30 anos não aceitaram participar do novo documentário. Já no final, a produção revela as figuras importantes que não concordaram em dar entrevistas.
Leslie Abramson [advogada de Erik Menendez], Jill Lansing [advogada de Lyle Menendez], Dr. Jerome Oziel [psicólogo de Erik] se recusaram a dar entrevistas para o documentário".
Leslie, uma das figuras mais mencionadas no caso dos Menendez, enviou um e-mail para a produção do documentário no qual explica sua recusa.
"Trinta anos é muito tempo. Prefiro deixar no passado. Cobertura midiática e cartinhas não vão mudar o destino desses clientes. Isso só a Justiça pode fazer, e ela já decidiu", escreveu a advogada.
