ChatGPT é uma ferramenta com inteligência artificial da OpenAI que funciona dentro do Metaverso; entenda!
Nos últimos tempos, um tema que tem abalado muitos setores da sociedade foi o fato de que as inteligências artificiais se encontram cada vez mais avançadas, de forma que podem até mesmo oferecer algum risco a certas profissões, além do debate sobre se elas são capazes de produzir uma obra de arte ou não.
Recentemente, uma das ferramentas mais comentadas da atualidade, o ChatGPT, vem abalando o mundo da tecnologia mais uma vez, com uma possibilidade surpreendente e até assustadora: conversar com 'pessoas mortas'.
Criado pela empresa estadunidense OpenAI, o ChatGPT é um chatbot — ou seja, um programa que conversa com o usuário, como se fosse um outro ser humano — de redação automatizada que causou polêmica recentemente pela possibilidade de ele produzir alguns tipos de trabalhos escolares sozinho. Porém, um usuário decidiu usá-lo de forma um pouco diferente.
De acordo com Artur Sychov, fundador da empresa de metaverso Somnium Space, onde é possível ter a mencionada experiência com a inteligência artificial, em entrevista ao portal Vice, já existe como utilizar o chatbot para se comunicar com pessoas que já morreram. Ele explica que, para isso, o projeto do 'espaço da Somnium' armazena informações de como as pessoas falam, se movem e soam e, com isso, a partir de avatares virtuais, é possível conversar com um ente falecido por meio de avatares que o simulem.
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Ainda durante a entrevista, Sychov disse que se inspirou em desenvolver o projeto depois da morte do seu pai. Embora na época ele acreditasse que pudesse levar até cinco anos para somente criar o sistema, ele afirma que as inteligências artificiais super avançadas aceleram o processo.
A IA está progredindo extremamente rápido. Honestamente, está progredindo mais rápido do que esperávamos", afirmou ao portal da Vice.
Embora as inteligências artificiais ainda não se aproximem exatamente das tecnologias quase mágicas que podem ser vistas em ficções científicas, hoje elas já são capazes de, por meio de conversas, armazenar informações, ou seja, criar 'memórias de curto prazo', de certa forma, de acordo com a Revista Galileu.
Tendo isso em mente, agora Sychov acredita que o próximo passo para o avanço dessas tecnologias será descobrir uma forma de armazenar todas essas informações com mais eficiência, para que as conversas possam ocorrer em velocidade semelhante às humanas.