Cientistas da Nasa encontraram pistas curiosas que sugerem colisões planetárias de grandes proporções no passado; entenda impactos no Sistema Solar
Isabelly de Lima Publicado em 27/02/2024, às 08h43
Uma equipe da NASA encontrou pistas intrigantes que sugerem colisões planetárias de proporções épicas em nosso Sistema Solar, em um passado distante. Uma pista crucial foi uma nuvem de poeira e gás com luminosidade flutuante, observada por astrônomos que estudam exoplanetas.
Esses cientistas, especializados em buscar mundos além do nosso sistema, reconheceram em tais nuvens a assinatura de colisões planetárias. No novo estudo, a equipe da NASA também analisou a inclinação peculiar de Urano e a origem da Lua da Terra, buscando mais peças do quebra-cabeça.
As pistas reunidas sugerem momentos violentos no passado, quando planetas próximos em nosso sistema se chocaram, alterando drasticamente suas formas e órbitas.
Em outro estudo, a equipe observou uma estrela jovem similar ao Sol (com cerca de 300 milhões de anos). O brilho dessa estrela diminuiu drasticamente e, após 2,5 anos, foi inesperadamente eclipsada por algo, causando uma queda ainda mais acentuada na luminosidade. O eclipse durou 500 dias.
A investigação revelou que a causa das mudanças de brilho era uma enorme nuvem de gás e poeira. A equipe acredita que essa nuvem se formou a partir da colisão cósmica entre dois exoplanetas, um dos quais provavelmente continha gelo, segundo o portal O Globo.
A colisão teria derretido completamente os planetas, deixando um núcleo derretido cercado por uma nuvem de gás, rocha quente e poeira. Essa descoberta nos oferece um vislumbre de eventos grandiosos que moldaram nosso Sistema Solar ao longo de sua história.
