Na Argentina, o crime é chamado de "golpe do aromatizador" e polícia procura por outras vítimas
Na cidade Goya, no território argentino, um homem foi detido após oferecer um produto “em teste” para desodorizar os banheiros. O problema foi que no produto, havia uma espécie de câmera, onde o homem vigiava a mulher tomar banho.
O aromatizador no formato de spray tradicional, continha “uma nova tecnologia ainda em desenvolvimento”, segundo o vendedor, com o benefício de um sensor de movimentos para ativação. Por tal motivo, ele disse que o ideal era deixar em local de boa visibilidade, no banheiro da residência.
A polícia conseguiu chegar até o suspeito por meio da interceptação de mensagens enviadas por meio do Whatsapp, afirmando que o aparelho estava em situações bastante precárias à primeira vista e que para conseguir cometer o crime de invasão à privacidade, o criminoso teria insistido de forma frequente até convencer.
"Esses testes servem para que as pessoas nos digam o número de vezes que (o aparelho) foi ativado usando o banheiro normalmente e assim, poder calibrá-lo. Para que chegue a um ponto de disparo exato do vaporizador", escreveu o homem em uma das mensagens.
"Eu entrego o equipamento a você um pouco antes de você me dizer que vai tomar banho e vou retirá-lo quando você me avisar que acabou. Lá você me conta como funcionou e o que achou do perfume e da funcionalidade", ainda falou para convencer a vítima.
Logo após fazer o experimento, pensou que a situação toda estava muito estranha e quando chegou muito perto do aparelho, se deparou com uma câmera escondida, por dentro da carcaça. Horrorizada, a mulher de imediato foi registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima de sua casa, seguno informações do portal "G1".
Após a conclusão de sua denúncia, policiais foram à residência do suspeito e o prenderam em flagrante. Os investigadores acreditam que outras mulheres podem ter caído no “golpe do aromatizador” e por isso, uma nova investigação foi aberta diante dos ocorridos.