Segundo o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, as múmias pertenciam aos sacerdotes de Thoth, deus da escrita e da sabedoria
Arqueólogos encontraram 16 túmulos egípcios na vila de Tuna al-Gabal, no Vale do Nilo, nesta quinta feira, 30. Segundo anúncio do Ministério de Antiguidades do Egito, elas datam de três disnastias, entre os anos 664 e 399 a.C..
As descobertas foram feitas durante a escavação de um grande cemitério no centro do Egito, perto da cidade de Minya. Os túmulos contavam com restos mortais e artefatos milenares.
No mesmo local, anteriormente, foram encontrados edifícios funerários e catacumbas cheias de animais mumificados. A nova descoberta revelou mais 20 sarcófagos feitos de calcário, com tampas em formatos de homens, gravadas com hieróglifos.
Além deles, os arqueólogos encontraram mais cinco caixões de madeira, centenas de amuletos e 10 mil estátuas funerárias azuis, conhecidas como ushabti — peças de decoração usadas nos túmulos da região. Todas as peças foram encontradas em boas condições.
Uma das preocupações dos cientistas era que, graças ao tempo, as peças estivessem danificadas. No entanto, segundo Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, cada sarcófago apresentava pedras bem polidas e bem conservadas.
Mostafa ainda afirmou que os túmulos provavelmente pertenciam aos sumos sacerdotes de Thoth, deus egípcio da escrita e da sabedoria. As tumbas e sarcófagos, todavia, também podem ter sido dedicadas ao deus céu, Hórus.
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