Fontes policiais afirmaram à imprensa local que instituições russas estariam por trás dos caixões encontrados frente à torre Eiffel
Neste sábado, 1° de junho, cinco caixões foram encontrados aos pés da Torre Eiffel, adornados com as cores da bandeira da França e acompanhados da frase: “Soldados franceses que morreram na Ucrânia”.
O incidente, que ocorreu após a autorização para a Ucrânia utilizar armamentos franceses em território russo, resultou na detenção de três pessoas. Esses suspeitos estariam associados ao responsável por uma pichação no Museu do Holocausto, que segundo a polícia francesa, foi orquestrada por entidades russas.
As informações sobre a possível relação entre os caixões franceses e a operação anterior, supostamente ligada aos russos, foram divulgadas por fontes policiais ao jornal francês Le Monde e confirmadas pela BFM, uma emissora francesa associada à CNN.
Na ocasião, três indivíduos colocaram os caixões no Quai Branly, próximo ao Rio Sena e à Torre Eiffel. Para evitar suspeitas de estarem vazios, os caixões foram preenchidos com sacos de gesso.
O motorista da van que transportou os caixões e os outros dois suspeitos foram detidos após uma extensa operação policial, que incluiu unidades especializadas em desarmamento de explosivos.
Desde então, os três suspeitos foram detidos sob a acusação de “violência premeditada” e enfrentarão investigação judicial. De acordo com informações fornecidas por fontes policiais à BFM, o condutor da van é um búlgaro de 38 anos, enquanto os outros dois suspeitos são um ucraniano de 16 anos e um alemão de 25 anos.
Segundo relatos da emissora francesa, os três suspeitos disseram estar desempregados e precisando de dinheiro. O motorista declarou ter recebido 120 euros, enquanto os outros dois receberam 400 euros cada um.