Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Papa Francisco

"Fracasso do amor", papa Francisco critica eutanásia em mensagem

Líder da Igreja Católica apontou que a prática, 'falsamente' apresentada como uma forma de compaixão, é sinônimo da 'cultura do descartável'

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
[email protected]

Publicado em 22/05/2024, às 15h12

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
O papa Francisco - Getty Images
O papa Francisco - Getty Images

O primeiro simpósio internacional inter-religioso sobre cuidados paliativos, que acontece em Toronto, Canadá, nesta quarta-feira, 22, recebeu uma mensagem do Papa Francisco, apontando que a prática é diferente da eutanásia — a qual criticou como "um fracasso do amor"

+ Em entrevista, papa Francisco diz que homossexualidade é ‘condição humana’

"Os verdadeiros cuidados paliativos são radicalmente diferentes da eutanásia, que nunca é uma fonte de esperança nem uma preocupação genuína pelos doentes e moribundos", disse o líder da Igreja Católica, conforme repercutido pela ANSA. 

Pelo contrário, é um fracasso do amor, um reflexo de uma 'cultura do descartável' em que as pessoas já não são consideradas um valor fundamental a ser cuidado e respeitado", prosseguiu. 

Forma de compaixão

O pontífice alegou que a "a eutanásia é muitas vezes falsamente apresentada como uma forma de compaixão", entretanto, apontou que a compaixão possui o significado de "sofrer com" e não pode ser comparado com "uma ação intencional para acabar com uma vida".

Os cuidados paliativos, no entanto, são uma forma genuína de compaixão porque respondem ao sofrimento — seja físico, emocional, psicológico ou espiritual — afirmando a dignidade fundamental e inviolável de cada pessoa, especialmente dos que estão morrendo, e ajudando-os a aceitar o momento inevitável de passagem desta vida para a vida eterna", apontou. 

Por fim, o papa Francisco ressaltou que "os cuidados paliativos, embora procurem aliviar ao máximo o peso do sofrimento, são antes de tudo um sinal concreto de proximidade e de solidariedade com os nossos irmãos e irmãs que sofrem".

"Ao mesmo tempo, este tipo de preocupação ajuda os pacientes e os seus entes queridos a aceitar a vulnerabilidade, a fragilidade e a finitude que caracterizam a vida humana neste mundo", finalizou.