Britânica morreu dentro de avião enquanto voltava para o Reino Unido depois de 15 anos vivendo em Hong Kong
Os filhos e marido de uma mulher britânica que morreu dentro de um avião enquanto voltava com a família para o Reino Unido após 15 anos vivendo em Hong Kong estão “devastados” com a perda.
Helen Rhodes, de 46 anos, parecia estar bem momentos antes de embarcar no avião com destino para Frankfurt, na Alemanha. No entanto, a parteira adormeceu durante o voo e teve morte confirmada em sua poltrona horas depois.
A família da mulher teve que permanecer ao lado do corpo de Helen por oito horas até que a aeronave pousasse em solo alemão — por isso, o marido dela, Simon, e seus dois filhos pequenos, Nathan e Emma, ficaram oito horas próximos ao seu corpo sem vida.
Segundo informou o UOL, a causa da morte ainda não foi informada e o corpo foi retirado assim que o avião chegou no aeroporto de Frankfurt. Os três, então, seguiram viagem para o Reino Unido.
Segundo escreveu Jayne Jeje, amiga de Helen, na página de uma campanha do GoFundMe para apoiar a família dela, os filhos e marido da mulher estão “devastados” com a perda após a morte “extremamente traumatizante”.
"Tudo isso aconteceu na frente de seus filhos", disse Jeje, "Durante as 8 horas restantes do voo, Helen dormiu sem fôlego em seu assento. Embora isso tenha sido extremamente traumatizante para a família, todos tiveram tempo de dizer o que precisavam dizer a ela. Desnecessário mencionar, eles estão devastados. Essa perda é inimaginável. Helen era uma esposa e mãe dedicada. Ela era a cola que mantinha sua família unida."
Ela acrescentou: "Helen estava animada e nervosa com a mudança, mas estava ansiosa para ver sua família em casa, já que ela não via sua família ou pais idosos desde o início da pandemia. Infelizmente, ela nunca conseguiu vê-los novamente."
Conforme a revista People verificou ontem, 9, a campanha já havia arrecadado cerca de US$ 29 mil, o equivalente a R$ 146 mil, para apoiar a família de Rhodes.
“Só podemos esperar que ela soubesse o quanto ela significava para nós e como seu vazio nunca poderá ser preenchido”, completou Jeje. "Como essa perda é tão dolorosa e surreal. A dor que sentimos é paralisante. Ainda assim, nos sentimos sortudos por tê-la conhecido."
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