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Notícias / Brasil

Família toma susto ao abrir caixão durante velório e perceber troca de corpo

"Quando eu passei a mão no rostinho dele, disse: meu filho está diferente”, relata avó da vítima, que faleceu após acidente de cavalo

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
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Publicado em 13/04/2023, às 12h38

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

Márcio Antônio Marçal, de apenas 26 anos, faleceu após sofrer uma hemorragia cerebral. O jovem foi montar em um cavalo sem sela, o animal estranhou e empinou. Márcio acabou sofrendo uma queda agravado pelo fato do equino ter caído por cima dele. 

Se não bastasse a tragédia ocorrida no último domingo, 9, em Petrolina, no Pernambuco, a família de Marçal passou por outro momento traumatizante ao realizar o velório do sujeito: o corpo do jovem havia sido trocado

Segundo o UOL, o caixão com o suposto corpo de Márcio Antônio chegou no distrito de Rajada, que fica a cerca de 800 quilômetros de Recife, na última segunda-feira, 10, por volta das 00h29. 

"Fomos todos chorar a perda do nosso ente querido e, assim que abriu o caixão, foi notória a diferença. Porém, o desespero foi maior e acabamos não tendo a reação de dizer que não era ele", relatou Vitória Gabriela, prima de Márcio, ao UOL. 

Foi uma hora horrível para gente suportar", prosseguiu Benedita Virgilia Alves, de 81 anos, avó da vítima e dona da casa onde o corpo estava sendo velado. "Quando eu passei a mão no rostinho dele, disse: meu filho está diferente. Aí foi que todo mundo deu fé".

A diferença

Além de um dedo fraturado e cicatrizes pelo corpo, a família de Márcio Antônio Marçal encontrou outro importante diferença que ajudou a constatar a troca do cadáver: as tatuagens que a vítima tinha no braço esquerdo — o nome da mãe e de sua sobrinha. 

Todos começaram a gritar desesperadamente 'não é ele, não é ele'", relata Vitória. 

Com isso, o caixão acabou sendo fechado e ficou no local por cerca de 25 minutos. Só então que a funerária retirou o corpo e desfez a troca. Enquanto isso, Márcio estava a caminho de Lagoa Grande, um município vizinho. 

O corpo da vítima só não chegou ao destino porque o pai da do outro jovem — que morreu em um acidente de carro —, que seguia o carro da funerária, foi avisado da troca por uma ligação de celular. 

"Nós recebemos o corpo errado e a documentação de óbito correta. A funerária alega que isso ocorreu porque não fornecemos documentos de Márcio, mas não procede. Senão, onde estava então a documentação do outro rapaz? Não faz nenhum sentido", explica a prima de Márcio. Os parentes culpam a funerária pelo transtorno. 

Já o Instituto Médico Legal (IML) afirma que os dois corpos foram liberados para a mesma funerária e que ambos saíram com suas fichas assinadas pelo mesmo agente. 

"O IML não pode se responsabilizar pelos corpos a partir do momento que esses são retirados deste Departamento, principalmente pelo destino que tomam para serem "preparados" para um velório, sepultamento e etc", disse o órgão em nota. 

Responsável pelos serviços prestados para as duas famílias, a Funerária Frei Damião não se manifestou sobre o ocorrido.