O artefato de pelo menos 800 anos estava altamente decorado e foi considerado raro por especialistas locais
Uma floresta perto da cidade de Penicuik, na Escócia, foi usada como rota de fuga de uma batalha em 1666. Isso foi o que descobriu Craig Johnstone, um curioso com interesse em história que possui um detector de metais próprio.
A partir disso, ele começou a andar pelo local e acabou descobrindo algo impressionante: uma faca e uma bainha. Ele disse que quando encontrou o objeto, ele estava cheio de lama. “A faca estava enfiada na bainha e pensei que era o topo de uma grade que alguém tinha cortado”, explicou.
“Eu mostrei para algumas pessoas e um dos meus amigos trabalhava para o conselho de Midlothian - ele o levou para o arqueólogo deles e imediatamente ela soube que era uma faca”, disse. Assim, a datação por carbono foi realizada e descobriu-se que o artefato pode possuir mais de 800 anos.
Com sete centímetros de comprimento, a lâmina remonta ao período entre os anos 1191 e 1273. A faca estava altamente decorada e foi considerada muito rara: especialistas afirmaram que nunca antes na região um objeto do tipo tão antigo havia sido descoberto.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.