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Notícias / Estados Unidos

EUA falam sobre vício inusitado de norte-coreanos enviados à Guerra da Ucrânia

Segundo comentarista do Financial Times, soldados de Kim Jong-Un enviados à Rússia desenvolveram vício após terem acesso ilimitado à internet; entenda

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
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Publicado em 07/11/2024, às 09h47

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Imagem ilustrativa - Imagem de Gidon Pico por Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem de Gidon Pico por Pixabay

Na noite da última terça-feira, 5, o Pentágono se pronunciou sobre os possíveis relatos de que soldados norte-coreanos, enviados à Rússia, estão aproveitando o acesso ilimitado à internet para consumirem grandes quantidades de pornografia virtual

Conforme repercutido pelo jornal Politico Europe, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, o Major Charlie Dietz, disse que não conseguiu verificar "quaisquer hábitos de internet norte-coreanos ou 'atividades extracurriculares' virtuais" ocorrendo na Rússia.

O Pentágono ainda se pronunciou afirmando estar apenas preocupado com os aspectos "mais sérios" do relacionamento militar norte-coreano com a Rússia — e sua influência na investida contra a Ucrânia, que já dura mais de dois anos.

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Quanto ao acesso à internet, essa é uma questão melhor direcionada a Moscou. No momento, nossa atenção continua em apoiar a Ucrânia e abordar as preocupações de segurança regional mais significativas”, completou. 

Vício inusitado

Os boatos sobre os militares norte-coreanos estarem aproveitando o acesso irrestrito de internet na Rússia para assistirem centenas de horas de pornografia surgiu após comentários feitos pelo por um comentarista de relações exteriores do 'Financial Times'.

Uma fonte geralmente confiável me diz que os soldados norte-coreanos que foram enviados à Rússia nunca tiveram acesso irrestrito à internet antes. Como resultado, eles estão se empanturrando de pornografia", escreveu Gideon Rachman em um post no X (antigo Twitter).

Desde a última segunda-feira, 4, cerca de 11 mil soldados norte-coreanos foram deslocados até a província de Kursk, no oeste da Rússia, onde passaram a apoiar as forças do Kremlin para tentar expulsar os ucranianos de Kiev. 

Nos últimos dias, a Rússia tomou uma nova cidade no leste e passou a avançar rapidamente em direção a Donetsk. Ainda na terça, os russos disseram ter capturado totalmente a cidade de Selidove — onde viviam cerca de 20 mil pessoas antes do início do conflito.