O norte-americano alega que a criança teve os direitos constitucionais violados e pede US$ 1 milhão
Na última quinta-feira, 16, foi divulgado pela BBC um caso que vem chamando a atenção em Michigan, nos Estados Unidos. Segundo revelado na publicação, o pai de uma aluna decidiu processar um colégio e dois funcionários da instituição, após sua filha ter o cabelo cortado sem autorização prévia.
De acordo com a reportagem, Jimmy Hoffmeyer afirma que os direitos constitucionais de sua filha de sete anos de idade foram violados. O norte-americano pede indenização de US$ 1 milhão.
Em entrevista à AFP, Hoffmeyer deu detalhes sobre o caso. Segundo ele, certo dia a menina voltou para a casa seus longos cabelos cacheados cortados, na ocasião, um colega de turma teria cometido a ação dentro do ônibus escolar.
Após o ocorrido, os responsáveis pela garotinha levaram a menina até um salão de cabelereiro. Seus cachos foram cortados de maneira assimétrica, a fim de amenizar a diferença entre os lados.
No entanto, posteriormente a criança voltou da escola com os cabelos novamente cortados, dessa vez, a ação teria sido cometida por uma professora, que teria realizado o corte sem autorização “para igualar” as metades.
Após o ocorrido, Jimmy tirou a filha da escola e entrou com uma ação judicial. O processo alega discriminação racial, intimidação étnica, imposição intencional de sofrimento emocional e agressão.
O distrito escolar da região, por sua vez, informou que a professora violou as regras da escola, contudo, não agiu com preconceito racial. Agora, o caso segue na justiça.