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Notícias / Astronomia

Estudo aponta que Lua teve campo magnético há 2 bilhões de anos

Novas descobertas sobre a Lua foram divulgadas no dia 1º de janeiro deste ano em dois artigos na revista Science Advances

por Giovanna Gomes
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Publicado em 07/01/2025, às 09h03

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Imagem ilustrativa - Imagem de JB por Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem de JB por Pixabay

Uma equipe de cientistas analisou amostras de rochas trazidas do lado oculto da Lua pela missão chinesa Chang'e-5 e encontrou novas evidências da existência de um campo magnético lunar. Apesar de muito fraco, esse campo teria persistido até cerca de 2 bilhões de anos atrás.

De acordo com o portal Galileu, as descobertas foram anunciadas no dia 1º de janeiro em dois artigos na revista Science Advances: o primeiro revisa a história das investigações sobre o campo magnético da Lua, enquanto o segundo detalha os achados mais recentes.

Embora atualmente a Lua não possua um campo magnético global, os cientistas há muito suspeitavam que isso já foi uma característica do satélite. Quando a missão Chang'e-5 retornou à Terra em 2020 com 1,7 kg de poeira e rochas lunares, em sua maioria basaltos, uma parte foi direcionada para testes que poderiam comprovar essa hipótese.

Suspeita confirmada

Os resultados confirmaram as suspeitas. Segundo comunicado, as análises indicaram que há cerca de 2 bilhões de anos a Lua tinha um campo magnético de 2.000 a 4.000 nanoteslas, equivalente a aproximadamente 1/20 da força do campo magnético da Terra. Essa descoberta sugere que material derretido permaneceu sob a superfície lunar por muito mais tempo do que se pensava, mantendo alguma atividade vulcânica por um período prolongado.

Os cientistas também especulam que o campo magnético lunar pode ter contribuído para preservar água congelada em regiões sombreadas da superfície. Ao proteger a água do vento solar, o campo teria evitado reações químicas que poderiam transformá-la em outros compostos.

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