O gigante gasoso é conhecido por sua atmosfera tempestuosa; entenda!
Juno, a espaçonave da NASA que foi enviada para observar Júpiter e suas luas, fotografou recentemente a luz de um relâmpago ocorrido na atmosfera do gigante gasoso. O fenômeno teria ocorrido em meio a um vórtice giratório de tempestade.
Vale lembrar que as nuvens do planeta, que é o maior de nosso Sistema Solar, são feitas de água e amônia, diferente das nuvens terrestres, que são só água. Um dos objetivos de Juno, aliás, é justamente coletar mais informações a respeito do tempestuoso clima jupiteriano, conforme repercutiu a CNN.
Isso inclui, é claro, a famosa Grande Mancha Vermelha, uma região de alta pressão do corpo celeste onde ocorre nada menos que a maior tempestade anticiclônica (no qual os ventos vão na direção contrária à que iriam em um ciclone) de todo o Sistema Solar — que já dura mais de 300 anos.
Juno está captando imagens do planeta desde 2016, quando começou a se aproximar dele. Além de observar Júpiter, a espaçonave também faz registros a respeito de três de suas luas: Europa, Ganimedes e Io, que são alguns dos mais conhecidos satélites naturais entre os mais de 70 que orbitam o gigante gasoso.
Nossos próximos sobrevoos em julho e outubro nos aproximarão ainda mais (...) nos levando até dezembro deste ano e fevereiro do próximo ano, quando voaremos a 1.500 quilômetros da superfície de Io. Todos esses sobrevoos estão proporcionando vistas espetaculares da atividade vulcânica desta incrível lua. Os dados devem ser incríveis", comentou Scott Bolton, um dos principais pesquisadores trabalhando na missão, ainda de acordo com a CNN.