Governo proibiu a venda de piscinas na região dos Pireneus Orientais na última sexta-feira, 5
Na região francesa da cordilheira dos Pireneus Orientais, o governo proibiu a venda de novas piscinas em um comunicado realizado na última sexta-feira, 5. O contexto da medida é acrise hídrica vivida pelaregião oeste da França.
Segundo o UOL, o ministro da Transição Ecológica da França, Cristophe Béchu, explicou à rádio francesa RTL que a decisão de proibir a venda de piscinas foi tomada "para evitar que as pessoas comprem piscinas e se sintam tentadas a enchê-las, embora isso seja proibido".
As proibições hídricas para amenizar a crise estão marcadas para entrar em vigor no dia 10 de maio na região dos Pireneus Orientais, atingida por uma seca inesperada. Além da venda de piscinas, também estão impedidas atividades como regar o jardim, encher piscinas e lavar carros.
A área afetada pela estiagem é a próxima aos rios Têt e Agly, que atravessam parte da área francesa que faz fronteira com a Espanha.
A fábrica da Néstle, também na região, precisou suspender a produção em duas de suas fontes de extração de água. Segundo o UOL, a empresa afirmou que "acelerará a implementação de medidas para melhorar a resiliência de suas operações, enquanto em que busca uma gestão sustentável e responsável do recurso".
A marca que foi afetada é a Hépar, água mineral que é rica em magnésio. Além dos dois poços que foram temporariamente desativados, a companhia tem mais quatro poços se dividindo para continuar fazendo os produtos na medida do possível.
Comentando o assunto, o ministro da Transição Ecológica da França relacionou a seca à crise climática:
"Não é apenas uma decisão do governo, é a realidade da natureza e a situação em que nos encontramos, devemos nos acostumar com a ideia de que o aquecimento global acontece agora", disse Cristophe Béchu.