Segundo exército, ação foi resposta a ameaça militar do Hamas realizada contra o cerco que Tel Aviv comanda para impedir o combate ao coronavírus na região
Na madrugada desta quarta-feira, 6, o governo de Israel voltou a bombardear setores palestinos da Faixa de Gaza, seguindo fontes da segurança local. Principal alvo da artilharia de Tel Aviv foram as torres de monitoramento das Brigadas Ezzadin al-Qassam, do grupo Hamas.
Segundo o exército, bombardeamento ocorreu em resposta ao foguete lançado de Gaza pela Palestina, que caiu em uma região aberta e sem ocupações. Equipamento teria sido direcionado de enclave costeiro da Faixa para área isolada próxima a região ocupada pelos israelenses, sem causar mortes ou perdas.
Durante o bombardeio, aviões de guerra do governo israelense efetuaram outros ataques contra civis e militares da Resistência Palestina na região central de Gaza, Juhor ad-Dik, causando novas baixas e perdas materiais. Números não foram divulgados.
Atrito entre Tel Aviv e a Faixa de Gaza voltou a esquentar depois que Israel iniciou uma campanha de boicote ao combate à pandemia de Covid-19 no local, como modo de abater a resistência palestina à ocupação. Em plena crise, Israel fortaleceu o cerco militar ao redor da região, impedindo a entrada de materiais médicos e medicamentos.