Em uma nota divulgada pela FDI no Telegram, as autoridades esclareceram que o ataque aconteceu 7 quilômetros ao norte da fronteira entre os países
Nesta terça-feira, 16, as Forças de Defesa de Israel (FDI) mataram um dos líderes do grupo xiita Hezbollah, durante um ataque aéreo no Líbano. Yusaf Baz, que comandava o Hezbollah na região costeira do país, foi abatido 7 quilômetros ao norte da fronteira entre os dois países.
Em uma nota divulgada pela organização no Telegram, os israelenses disseram que Bazplanejava enviar foguetes e mísseis antitanque contra Israel. Até agora, o grupo xiita não se manifestou sobre o ataque, conforme repercutido pelo G1.
Ainda nesta terça-feira, o gabinete de guerra de Israel se reuniu para debater sua resposta aos ataques do Irã no último sábado, 13, quando mais de 300 projéteis foram lançados contra o território. Cerca de 99% foram abatidos antes mesmo de chegar ao país.
No sábado, o Teerã respondeu a um ataque, atribuído a Israel pelos iranianos, ocorrido em 1º de abril, quando caças destruíram o consulado do Irã em Damasco, na Síria, resultando na morte de um comandante sênior da Guarda Revolucionária iraniana.
Líderes ocidentais estão pedindo cautela ao governo israelense para evitar um aumento das tensões na região. Essa preocupação pode indicar uma possível perda parcial do apoio do Ocidente que Israel recebeu após o ataque do Irã no fim de semana. Na segunda-feira, 15, o Irã declarou que retaliará novamente se for atacado por Israel.
Também na segunda-feira, caças israelenses atacaram um complexo militar do Hezbollah em Meiss El Jabal e outro em Tayr Haifa, localizados no sul do Líbano. O Hezbollah, aliado dos iranianos e considerado um grupo terrorista, participou da ofensiva contra Israel no sábado.
No domingo, 14, Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra, afirmou que o Irã pagaria pelo ataque feito ao país na noite de sábado, no momento oportuno. "Construiremos uma coalizão regional e cobraremos o preço do Irã da maneira e no momento certo para nós", disse ele em um comunicado oficial.
É importante relembrar que o gabinete de guerra é composto pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant e por Gantz, ex-comandante das Forças Armadas de Israel.
Houve um tempo em que os judeus não tinham defesa e não tinham como se proteger. Hoje os judeus têm Israel e nós vamos defender nosso direito de viver livremente na nossa terra", acrescentou o ex-comandante.