Cinebiografia do Rei do Rock estreia no Brasil em 14 de julho
Embora só estreie nos cinemas brasileiros em 14 de julho, a cinebiografia Elvis, de Baz Luhrmann, vem fazendo sucesso nos Estados Unidos. Tanto é que, na última semana, o longa subiu para primeiro lugar nas bilheterias, superando o sucesso do ano ‘Top Gun: Maverick’.
A narrativa, que conta a trajetória do Rei do Rock — interpretado por Austin Butler — desde sua infância até sua ascensão, estrelato e queda, foi elogiado por familiares de Elvis, como Lisa Marie Presley, que classificou o longa como ”nada menos que espetacular”.
Um dos grandes acertos do filme são seus cenários, mais especificamente a mansão de Graceland, onde o cantor passou boa parte de sua vida. Recriado pela designer Catherine Martin, os momentos do Rei do Rock em sua mansão foram gravados em Queensland, na Austrália.
Conforme relatado pelo site da revista Casa & Jardim, o projeto de recriação de Graceland se deu por um longo trabalho de pesquisas em arquivos da época, análise de fotografias e, principalmente, em visitas à residência de Elvis, que funciona como museu desde 1982.
Além do carpete vermelho e das paredes azuis, Graceland foi reconstruída para refletir a evolução do Rei do Rock. Suas transformações, tanto internas quanto externas, ajudam a explicar a narrativa de sucesso do músico.
Um exemplo disso é que a mansão é mostrada como uma fazenda, assim como era quando Elvis a comprou na década de 1950, e com o passar do tempo passou a ficar mais rica, com seus jardins mais vistosos, com uma vegetação mais exuberante e com as famosas esculturas de pedras de leões.
De acordo com a Casa & Jardim, os papéis de parede do cenário também ajudam a construir a narrativa. Outro aspecto visivelmente fundamental são os móveis, muitos deles feitos sob medida na Austrália ou adaptados para se parecerem com seus originais.