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Notícias / Brasil

Durante velório, bebê de oito meses teria dado sinais de vida, diz funerária

Bombeiros foram chamados ao local e constataram baixos sinais vitais no bebê; que chegou a ser reencaminhado ao hospital

Redação Publicado em 21/10/2024, às 14h15

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Imagem meramente ilustrativa de mão de bebê - Divulgação/Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de mão de bebê - Divulgação/Pixabay

No último sábado, 19, um episódio desolador em Correia Pinto, interior de Santa Catarina, suscitou questionamentos acerca dos procedimentos médicos adotados após a morte de uma criança de apenas oito meses. Durante o velório, familiares relataram que a bebê, inicialmente declarada morta, teria movimentado as mãos, levando à suspeita de que ainda estivesse viva.

A situação levou a família a acionar um farmacêutico conhecido e, em seguida, o Corpo de Bombeiros Militar foi chamado para averiguar os fatos. Ao chegar ao local, os bombeiros detectaram sinais vitais: uma saturação de oxigênio em 83% e 66 batimentos cardíacos por minuto. Embora baixos, esses indicadores eram suficientes para sugerir que a criança ainda estivesse viva.

Diante dessa constatação, os bombeiros encaminharam a criança novamente ao hospital local, Faustino Riscarolli, onde um novo exame confirmou o óbito. A Prefeitura de Correia Pinto comunicou que o Instituto Geral de Perícias (IGP-SC) foi acionado para realizar uma análise mais detalhada e fornecer um laudo conclusivo no prazo de 30 dias.

A morte do bebê

Na madrugada do mesmo dia em que ocorreu o velório, a declaração inicial de óbito havia sido emitida pelo hospital e entregue à funerária responsável pelo serviço. Áureo Ramos, administrador da Funerária São José, relatou que o procedimento para velar o corpo da bebê seguiu um protocolo diferenciado devido à sua idade. Não houve tanatopraxia—processo de conservação do corpo—mas sim um banho e vestimenta adequados antes do velório.

Após o incidente durante o velório, onde foi constatada a presença de sinais vitais pela equipe dos bombeiros, o corpo da bebê foi novamente entregue ao IGP-SC para reavaliação das causas do falecimento. A primeira declaração apontava desidratação como causa da morte; entretanto, relatos posteriores mencionaram asfixia por vômito como provável motivo.

Em resposta ao ocorrido, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) solicitou investigação imediata. O Promotor de Justiça requisitou diligências por parte da delegacia local e da Polícia Científica para esclarecer as circunstâncias do falecimento.

Entre as ações solicitadas estão a realização de exame cadavérico para definir hora e causas da morte e a coleta dos depoimentos do médico responsável, dos pais da criança e das testemunhas envolvidas no caso.

O corpo da criança foi liberado novamente à funerária no domingo, 20, para um segundo velório, enquanto as investigações prosseguem sob supervisão do MPSC. As autoridades têm até esta segunda-feira, 21, para reportar as medidas adotadas em resposta ao acontecido.