Desaparecimento dos investigadores foi comunicado pelo presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, na última terça-feira, 12
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, informou, na última terça-feira, 12, que as autoridades estão em busca de dois detetives que participaram da busca pelos 43 estudantes que foram sequestrados há quase uma década no país. Embora não tenha especificado quando os investigadores desapareceram, o chefe de Estado confirmou que uma operação federal está em curso para localizá-los.
Conforme informações fornecidas por López Obrador durante entrevista coletiva diária na Cidade do México, os investigadores em questão são um homem e uma mulher, mas, de acordo com a CBS, não foram divulgados detalhes sobre suas identidades.
Espero que isso não tenha relações com quem não quer que encontramos os jovens", declarou o presidente na ocasião, segundo o portal UOL.
O desaparecimento ocorreu no estado de Guerrero, o mesmo local onde os 43 estudantes da Faculdade de Professores Rurais de Ayotzinapa foi sequestrado em 26 de setembro de 2014, na cidade de Iguala. O grupo tentava conseguir um ônibus para participar de um protesto na Cidade do México.
Os investigadores suspeitam que, depois de serem sequestrados por policiais corruptos do estado de Guerrero, os jovens tenham sido assassinados e seus corpos queimados por um grupo narcotraficante de Iguala. Há ainda suspeitas de envolvimento de várias instâncias do poder para encobrir os acontecimentos.
O procurador-geral que liderou as investigações inicialmente chegou a ser preso, acusado de desaparecimento forçado, tortura e obstrução da justiça.
