Magnata prevê que os avanços na inteligência artificial transformarão profundamente diversas áreas, reduzindo a necessidade da participação humana
Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 27/03/2025, às 19h05 - Atualizado em 29/03/2025, às 16h51
Bill Gates, fundador da Microsoft, prevê que os avanços na inteligência artificial transformarão profundamente diversas áreas, como medicina e educação, diminuindo significativamente a necessidade da participação humana em diversas tarefas tradicionais. E essa mudança radical pode ocorrer em menos de uma década.
Durante uma recente entrevista ao comediante Jimmy Fallon no programa "The Tonight Show" da NBC, o cofundador da Microsoft descreveu um futuro onde a tecnologia de IA assumirá funções que atualmente exigem habilidades especializadas.
Segundo Gates, hoje a excelência em áreas como medicina e educação depende de profissionais altamente capacitados, mas, nos próximos dez anos, serviços como diagnósticos médicos e tutoriais educacionais de alta qualidade estarão amplamente disponíveis e gratuitos.
Gates aprofundou essa visão em uma conversa no mês passado com Arthur Brooks, professor de Harvard e pesquisador da área da felicidade. Ele se referiu a essa nova era como um tempo de “inteligência livre”, no qual a IA terá um impacto abrangente na vida cotidiana, revolucionando setores como saúde, diagnóstico e educação. Ele destacou ainda que tutores baseados em IA estarão amplamente acessíveis.
É uma transformação profunda e até um pouco assustadora, porque está acontecendo muito rápido e sem um limite máximo aparente”, afirmou Gates a Brooks.
A rápida evolução da inteligência artificial tem gerado intensos debates sobre o papel dos humanos em uma sociedade cada vez mais automatizada. Enquanto alguns especialistas acreditam que a IA impulsionará a produtividade e criará novas oportunidades econômicas e de emprego, outros alertam para possíveis impactos na estabilidade do mercado de trabalho.
A incerteza sobre o futuro do trabalho em um mundo movido pela IA segue sendo uma questão central nesse debate.