As evidências foram encontradas no fóssil de um diplodocídeo que viveu há 150 milhões de anos
Um grupo de pesquisadores encontrou indícios de que um jovem dinossauro Diplodocidae, que viveu há cerca de 150 milhões de anos, no estado norte-americano de Montana, sofria com febre, tosse e espirros.
A partir da análise do fóssil de Dolly Parton, como foi chamado o saurópode, os paleontólogos perceberam a existência de saliências ósseas anormais em seu longo pescoço. As informações são do Diário de Notícias.
"Eu olhei para muitas vértebras de saurópodes e vi algumas coisas estranhas, mas nunca nada parecido com essas estruturas", declarou ao The Guardian, Cary Woodruff, diretor de paleontologia do Great Plains Dinosaur Museum em Malta, Montana.
Segundo a fonte, após a descoberta, Woodruff buscou auxílio nas redes sociais. Diversos cientistas comentaram a publicação, afirmando que os crescimentos ósseos eram muito parecidos com as saliências causadas por infeções respiratórias. A suspeita foi confirmada por meio de tomografias computadorizadas.
"Será que Dolly faleceu doente e sozinha? Ou Será que por estar sozinha e visivelmente tão fraca foi um "alvo" para os predadores? Não podemos dizer, mas acredito que, de uma forma ou de outra, isso contribuiu para a morte de Dolly", disse Woodruff ao jornal.