Neste final de semana, uma operação militar de Israel deixou mais de 40 civis mortos em Rafah, incluindo crianças e idosos inocentes
Publicado em 27/05/2024, às 19h36
Nesta segunda-feira, 27, um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos classificou o ataque israelense em Rafah, que deixou mais de 40 civis mortos, é “desolador”. Em sua declaração, ele garantiu que os EUA estão se “envolvendo ativamente” com as autoridades de Israel para entender o que aconteceu.
“As imagens devastadoras após o ataque das FDI [Forças de Defesa de Israel] em Rafah na noite passada, que matou dezenas de palestinos inocentes, são desoladoras”, afirmou o porta-voz, que não teve seu nome divulgado, em um comunicado.
Israel tem o direito de perseguir o Hamas, e entendemos que este ataque matou dois importantes terroristas do Hamas, que são responsáveis por ataques contra civis israelenses. Mas, como já deixamos claro, Israel deve tomar todas as precauções possíveis para proteger os civis”, continua o comunicado.
Conforme repercutido pela CNN Brasil, o porta-voz da Casa Branca acrescentou que o país se comunica com as Forças de Defesa de Israel no terreno “para avaliar o que aconteceu e compreender que as FDI estão conduzindo uma investigação”.
Após o massacre na Faixa de Gaza, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a operação militar não tinha como alvo os civis, e que será investigada.
Em Rafah, já retiramos cerca de 1 milhão de residentes não combatentes e, apesar de nosso maior esforço para não prejudicar os não combatentes, algo infelizmente deu errado tragicamente. Estamos investigando o incidente e chegaremos a conclusões, porque essa é a nossa política”, disse o premiê em seu discurso ao Parlamento.