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Notícias / Arqueologia

Descobertas pré-coloniais no Mato Grosso confirmam que região era habitada há 9 mil anos

Arqueólogos descobriram materiais líticos polidos e gravuras rupestres no município de Juara

Isabela Barreiros, sob supervisão de Penélope Coelho Publicado em 15/07/2021, às 11h58

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Pesquisadores de Juara, MT, fazem descoberta arqueológica notável no município - Divulgação/Museu do Vale do Arinos
Pesquisadores de Juara, MT, fazem descoberta arqueológica notável no município - Divulgação/Museu do Vale do Arinos

Ao longo dos anos, habitantes e arqueólogos do município de Juara, que está a quase 700 km de Cuiabá, no Mato Grosso, descobriram inúmeros sítios arqueológicos, que foram identificados e estão sendo constantemente estudados.

No fim do mês passado, pesquisadores do Museu do Vale do Arinos, localizado no município, identificaram artefatos pré-coloniais na região, o que indica que ancestrais humanos habitavam o local há mais tempo do que se pensava. As informações são do G1.

Material lítico polido descoberto em Juara / Crédito: Divulgação/Museu do Vale do Arinos

Já foram encontrados fragmentos de cerâmica e fósseis nas proximidades, mas, agora, os arqueólogos identificaram materiais líticos polidos e gravuras rupestres que possuem ao menos nove mil anos. A datação foi feita a partir de outros achados parecidos.

A partir das novas descobertas, é possível afirmar que grupos humanos viveram na região que hoje é o município de Juara no passado, o que prova ainda mais a importância do patrimônio arqueológico do Mato Grosso.

Artefato lítico polido encontrado no município / Crédito: Divulgação/Museu do Vale do Arinos

“É sempre gratificante fazer parte desse trabalho, uma vez que a função social do Museu do Vale do Arinos é proteger e difundir o patrimônio histórico e cultural regional”, afirmou o coordenador da Câmara Setorial de Arqueologia do Museu, Saulo Augusto de Moraes.

O especialista explicou que os materiais encontrados serão catalogados para que mais pesquisas arqueológicas possam ser feitas nas descobertas. No entanto, ele ressalta que o museu tem poucos recursos financeiros para bancar os estudos, o que dificulta o processo.