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Notícias / COP30

Curupira é escolhido como novo mascote da COP30, no fim deste ano

Criatura do folclore brasileiro e protetor das florestas, Curupira será o mascote da Conferência do Clima (COP 30), que ocorrerá no fim deste ano

Éric Moreira
por Éric Moreira

Publicado em 15/01/2025, às 12h32

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Ilustração representando o Curupira e o presidente Lula - Divulgação/Rede Amazônica/Celso Costa / Getty Images
Ilustração representando o Curupira e o presidente Lula - Divulgação/Rede Amazônica/Celso Costa / Getty Images

Todos os anos, países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) se reúnem para a Conferência do Clima (COP), com o objetivo de discutir e tomar decisões sobre como reduzir as emissões de gases do efeito estufa, combater o aquecimento global e outros problemas relacionados à preservação do meio-ambiente. E neste 2025, uma figura folclórica brasileira terá destaque especial.

Neste ano, ocorrerá a COP 30 em novembro, em Belém, no Pará. E a nova gestão da Secretaria de Comunicação da Presidência da República escolheu como mascote para a nova edição da conferência o Curupira, um ser mítico do folclore brasileiro que, de fato, tem tudo a ver com o objetivo da reunião.

Conforme repercute o g1, a ideia é utilizar do mascote para divulgar o evento ao longo deste ano por todo o mundo, além de fazer o material do governo para a própria conferência. O desenho oficial que será utilizado ainda deve ser encomendado, e não há qualquer data prevista para que ele seja divulgado.

Curupira

Um dos personagens mais emblemáticos do folclore brasileiro, o Curupira é conhecido por ser o protetor das florestas, fazendo aqueles que derrubam árvores e oferecem risco aos animais se perderem nas matas.

Nas lendas, o Curupira é retratado como um garoto pequeno, com cabelo vermelho ou laranja brilhante, sendo inclusive capaz de se acender e tornar-se em fogo, além de dentes afiados e capacidade de criar ilusões. Porém, sua característica mais conhecida são seus pés virados para trás, com os calcanhares para frente, o que serve para enganar aqueles que tentam capturá-lo para que se percam nas florestas.

Vale mencionar que seu mito tem origem de antigas crenças dos povos indígenas da região norte do país, tanto que a palavra "Curupira" vem do tupi, podendo significar "corpo de menino", "coberto de pústulas" ou "pele de sarna".

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