Óleo de origem animal tradicionalmente utilizado em coroações será substituído por outra substância
O reiCharles III e sua esposa, a rainha consorte Camilla, serão ungidos com um óleo especial durante a cerimônia de coroação do monarca, que está programada para acontecer em 6 de maio deste ano.
A substância utilizada é única e não segue a tradição de reis anteriores, que eram ungidos com óleo de âmbar-cinza, extraído do intestino de baleias cachalote, ou mesmo com secreções de civeta, um pequeno mamífero africano.
Segundo o o site Insider, o líquido foi consagrado na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém na última sexta-feira, 3, pelo Patriarca de Jerusalém, Teófilo III, e pelo Arcebispo Anglicano Hosam Naoum.
De acordo com a revista Galileu, o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, líder da Igreja da Inglaterra, expressou sua gratidão pelo fato de o óleo ter sido consagrado antes da cerimônia de coroação e enfatizou que ele "reflete a conexão familiar pessoal do Rei com a Terra Santa e seu grande cuidado por seus povos".
A Royal Household divulgou um comunicado informando que o azeite foi criado com azeitonas colhidas em dois olivais no Monte das Oliveiras, no Mosteiro da Ascensão e no Mosteiro de Maria Madalena.
Além disso, a organização que dá suporte à família real e administra seu site, também destacou que as azeitonas foram prensadas nos arredores de Belém e o óleo foi perfumado com óleos essenciais, incluindo gergelim, rosa, jasmim, canela, neroli, benjoim e âmbar, bem como flor de laranjeira.
Segundo a fonte, a futura unção de Charles III tem como base outro óleo usado na cerimônia de coroação de sua falecida mãe, a rainha Elizabeth II.