A CIA revelou que plano de atentado contra show de Taylor Swift em Viena visava matar "um grande número" de pessoas
Publicado em 30/08/2024, às 17h00
A CIA, Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, revelou que os suspeitos envolvidos em um plano frustrado para cometer um atentado durante um show da cantora Taylor Swift em Viena, na Áustria, tinham a intenção de matar “um grande número” de pessoas no evento.
Segundo o vice-diretor da CIA, David Cohen, as informações fornecidas pela agência às autoridades austríacas foram cruciais para interromper o plano e salvar “centenas de vidas”.
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Conforme repercutido pelo G1, Cohen ressaltou que o show contaria com “dezenas de milhares de pessoas”, incluindo “muitos americanos”. Ele também observou que os planos dos suspeitos estavam em um estágio “avançado”.
Na ocasião, três jovens foram detidos em conexão com os atentados frustrados e, aparentemente, se inspiravam no grupo extremista autodenominado Estado Islâmico.
Em um discurso durante uma cúpula anual de inteligência, Cohen descreveu o dia das prisões como um “bom dia para Langley”, em referência à sede da CIA, e acrescentou: “E não apenas para os Swifties [fãs de Taylor Swift] no escritório.”
“Os austríacos conseguiram fazer essas prisões porque a agência e nossos parceiros na comunidade de inteligência forneceram a eles informações sobre o que esse grupo conectado ao Estado Islâmico estava planejando fazer”, acrescentou Cohen.
Na semana passada, Taylor Swift fez seu primeiro comentário público sobre o ataque planejado, expressando no Instagram que o cancelamento dos shows em Viena foi “devastador”.
O motivo dos cancelamentos me encheu de uma nova sensação de medo e uma tremenda quantidade de culpa, porque tantas pessoas tinham planejado ir a esses shows. Mas também fiquei muito grata às autoridades porque, graças a elas, estávamos lamentando a perda de shows, e não de vidas.", escreveu a cantora.
