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Notícias / Ciclone

Ciclone subtropical vai atingir o Sul do Brasil

Sul do país vai sofrer impacto do fenômeno nos próximos dias

Redação Publicado em 16/05/2022, às 22h42 - Atualizado às 22h44

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Divulgação/Metsul
Divulgação/Metsul

Um ciclone subtropical vai atingir o Rio Grande do Sul nos próximos dias. O alerta foi feito pela Defesa Civil Nacional, que o descreve tendo uma trajetória 'incomum' e 'rara', conforme repercutido pelo jornal O Globo. O ciclone tem sido monitorado pela Marinha.

Projeção de vento do WRF (Weather Research and Forecasting) da @metsul entre a tarde de terça e a manhã de quarta com a passagem de um violento ciclone aponta risco de rajadas de 100 km/h a 140 km/h no Sul e Leste gaúcho", alertou o Metsul através da conta oficial no Twitter.

O veículo também destaca que o fenômeno pode também atingir Santa Catarina, e será marcado por rajadas de vento que podem ter a intensidade de um furação em determinados pontos, sendo capaz de atravessar 100 km/h. Atualmente, o fenômeno é classificado no aviso laranja, que indica rajadas de vento que podem ter até 100 km/h. 

Cuidados 

Os dados, que foram informado pelo MetSul, especializado em meteorologia, também validados pelo Inmet (Instituto Nacionao de Meteorologia) e pelo Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres do Ministério do Desenvolvimento Regional, foram passados através de uma coletiva de imprensa realizada na noite do último domingo, 15. 

"Todo mundo fica assustado com o nome “ciclone”. Mas, antes de qualquer coisa, quero deixar claro que toda frente fria tem um ciclone extratropical associado. Essa em específico passou o ciclone extratropical junto com a frente, só que ele se desprendeu dela. Isso faz que com ele mude de categoria e se vire ciclone subtropical, porque está no extremo Sul do Rio Grande do Sul", disse Marcia Seabra, atual coordenadora de Meteorologia no Inmet, conforme repercutido pelo O Globo nesta segunda-feira, 16.

O episódio pode se assemelhar ao que aconteceu em 2004 em Santa Catarina, conforme destacado por Miguel Ivan, atual diretor do Inmet. Naquele ano, um furação apresentou ventos de até 180 km/h.

Armin Braun, atual diretor do Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres), orientou a população a permanecer em casa durante o fenômeno, além de indicar cuidados que podem ser tomados. 

"Pode causar destelhamento, queda de galhos e de postes. A orientação é que a população permaneça em casa, desligar a energia da tomada e fechar janelas quando houve rajadas mais fortes", disse Armin Braun.